Biografia
Rodrigo Tarchiani Savazoni
Jornalista. Escritor. Gestor público e de organizações do terceiro setor. Empreendedor social. Realizador multimídia. Mentor de laboratórios de inovação. Professor. Palestrante. Estudante. Pesquisador. Estrategista. Letrista. Guitarrista amador. Arteiro. Ativista. Comuneiro. Poeta.

Nasci em Jundiaí, aos cinco minutos do dia 4 de julho de 1980. Dizem que sou bom de inventar mundos. De ter ideias e iniciar movimentos. De visualizar de antemão o impacto de um projeto ou de uma decisão. De gerenciar projetos, de fazê-los acontecer com eficiência e alegria. Sou bastante reflexivo, gosto de pensar e teorizar, mas também de realizar. Sou um amante da invenção, da análise crítica, da criatividade e da originalidade.
Graduei-me em jornalismo, na Faculdade Cásper Líbero, em 2001. Também fiz uma graduação em História na Universidade de São Paulo mas não concluí o curso. Realizei minha pós-graduação na Universidade Federal do ABC, em Ciências Humanas e Sociais: mestrado concluído em 2014 e doutorado em 2023. Minhas pesquisas se desenvolvem na intersecção entre cultura, tecnologia e dinâmicas sociais. Atualmente, estou vinculado ao programa de pós-doutorado em comunicação da Universidade de Brasília.
Escrevo. Desde sempre. Publiquei livros no Brasil e também no exterior. São livros bem diferentes entre si. Tem ensaio, estudo acadêmico, literatura infanto-juvenil e até poesia. Os dois últimos tratam do tema em que me especializei: os bens comuns. Neste site você encontra links para comprá-los e/ou baixá-los gratuitamente. Sim, porque, por acreditar no compartilhamento do conhecimento, sempre ofereço minha obra para download. Se quer começar por um deles, sugiro que seja por “O Comum entre nós: da Cultura Digital à Democracia do Século 21”, da Editora do SESC-SP, publicado em 2018. É uma obra introdutória sobre o conceito do comum, a partir de exemplos colhidos, sobretudo, no Brasil e na América Latina. Ali estão compiladas as ideias-força que me movem.
Adorava ser jornalista. Trabalhei em redações da grande imprensa, da imprensa alternativa e da comunicação pública. Tenho especial orgulho de quando fui Editor Executivo e depois Editor Chefe da Agência Brasil, entre 2004 e 2007. Foi quando colocamos em prática um ousado projeto de comunicação com foco no cidadão. Eram os primórdios do jornalismo digital. Parte dessa história está contada no livro “Em Brasília, 19 horas”, de Eugênio Bucci. Sigo escrevendo artigos, sempre que posso. Já colaborei com boa parte das principais publicações da esquerda brasileira e latino-americana: Outras Palavras, Revista Fórum, Mídia Ninja, Revista do Brasil, Le Monde Diplomatique, Página 12 (Argentina) etc.
Demorei para aceitar que sou um empreendedor social. Isso só ocorreu durante o processo de seleção como fellow da rede internacional Ashoka, justamente por meu trabalho na criação de projetos de impacto. Percebi, nas inúmeras entrevistas a que fui submetido, que tenho uma obsessão: criar instituições de ação coletiva. Dos clubinhos da infância, passando pelo Intervozes, Casa da Cultura Digital, Laboratório Brasileiro de Cultura Digital, Instituto Procomum, LAB Procomum e, mais recentemente, a Casa Comum. Inquieto, estou sempre bolando coisas novas, promovendo experimentações. Plataformas digitais, laboratórios de inovação cidadã, ações artísticas, e orgulho-me das minhas realizações.
O pulso do meu coração está conectado à política, com P maiúsculo. Política que produz a emancipação dos povos. As organizações às quais me vinculei, algumas que criei, são orientadas à liberdade e à igualdade. Sou – não só, mas também – um intelectual de esquerda, com uma veia prática. A partir dessa condição, fui convidado a contribuir com iniciativas governamentais. A vitória de Lula me levou a Brasília, onde trabalhei na Secretaria Geral da Presidência da República e no Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome, e depois na Radiobrás.
Minha principal experiência administrativa ocorreu entre 2013 e 2014, quando fui chefe de gabinete e sub-Secretário de Cultura de São Paulo, durante a gestão de Juca Ferreira (Secretário de Cultura) e de Fernando Haddad (Prefeito). Estive envolvido com a formulação e execução de políticas públicas: (1) de comunicação, como parte da coordenação do Fórum Nacional de TVs Públicas, que resultou na regulação da Constituição e na criação da Empresa Brasil de Comunicação – EBC; (2) de cultura, como idealizador e coordenador do Fórum da Cultura Digital Brasileira, entre 2009 e 2010.
Adoro dar aulas. Como professor, atuei como assistente na disciplina de jornalismo digital na ECA-USP; em cursos na pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); e no Observatório do Itaú Cultural. Essa vocação docente também está presente em palestras e cursos de menor duração. Por fim, vale dizer que tenho em minha trajetória como produtor cultural e curador, tendo estado à frente de eventos de pequeno, médio e grande porte.
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