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Editor

CARNAVAL

(Tiradentes, 2015) Para Celso e Marília Um trombone uma tuba um fagote um pistom, a cabeleira do Zezé, a peruca do vovô, o Abre Alas da Chiquinha. Pierrô bêbado chora a saudade da Colombina que não conseguiu tomar a últimaContinue a ler »CARNAVAL

LEVEZA

(Santos, 2014) para Sérgio Cohn Poema cavalga uma ribanceira até encontrar leveza. Depois que encontra flutua vira pluma: espuma densa sobre curso d’água. E o rio não para.

GUARDADO

Tem um tipo de poema que nasce no guardanapo pula pro sulfite migra pro Moleskine até que, datilografado, vai parar na vala comum de um disco rígido: esse é o poema guardado.

À MÁQUINA

A máquina de escrever é boa pra poema com e sem rima, por permitir a visão da palavra e da posição do verso na página. Um dia eu quis uma máquina pra escrever poesia, encontrei uma, elétrica, tão bonita, masContinue a ler »À MÁQUINA

A MULHER E O MAR

(Santos, 2015) o mar a mata o ar o arado na época dos patriarcas em escala reversa e perversa, perdemo-nos em pesadelos de desunião quando só o que temos – veja bem – só o que temos é a imersãoContinue a ler »A MULHER E O MAR

AMANHECER

para Lia Rangel Eu iria à praia daqui a pouco apenas para escrever seu nome na areia, não fosse a certeza de que a praia será encoberta pelas águas em consequência do aquecimento global. A ideia do degelo das calotasContinue a ler »AMANHECER

UM NOVO SETÊNIO

O Rafa Mantarro me mandou uma colagem de fotos minhas disponíveis na internet. São muitas caras e as que mais gosto são a do Kurt Cobain e a do Caníggia, uma safadeza dele, lembrando os idos tempos em que euContinue a ler »UM NOVO SETÊNIO

SEM TÍTULO

(Santos, 2014) Foda-se o porvir, essa palavra de poeta. Eu quero o agora, em suas muitas formas: pode ser uma aurora, uma banheira morna, uma viagem a Bora-Bora, ou quem sabe um mergulho: eu e você na floreira de alfazemas.